sábado, 16 de agosto de 2008

Conselhos

A noite será conselheira
para uma alma sem eira nem beira
Quem sabe você me convidará
para sair hoje a noite

No fim das contas
é ver para crer
o prometido é devido
quem espera, desespera

Uma outra noite, um outro dia
Cada qual com seu igual
às vezes eu espero
às vezes eu espero

No fim das contas
é ver para crer
o prometido é devido
quem espera, desespera

A vida não é doce
Nem o sol é de mel
Estou aqui agridoce
esperando pelo réu

No fim das contas
é ver para crer
o prometido é devido
quem espera, desespera

Eu juro te esquecer
até o amanhecer
e acordar com o sol no rosto
e um coração bem disposto.
Prometo não ouvir culpas
e nem aceitar suas desculpas
O que aperta segura.
O que arde cura.

3 comentários:

Germano Viana Xavier disse...

poetando, Via...
bom ler.
sempre...

guru martins disse...

Parece letra de música, tua escrita.
Seja bem-vinda ao Balaio.
Forte abraço!

luna flor disse...

Sinceramente me encontrei nesse poema. belo ele