terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ampulheta

Talvez amanhã à noite
eu possa te dizer tudo que quiser
Talvez ontem de manhã
fosse a oportunidade de tê-lo feito
Talvez hoje à tarde
esteja atrasada para chás e verdades.

Ampulheta, que de grão em grão,
encheu-se de areia do nosso tempo
segundo de alento,
minuto de acalento,
hora de lamento.
calendas em que rememoro
a partida de quem ainda não se foi.

5 comentários:

Anônimo disse...

Nossa belissimo !!!

Anônimo disse...

eu gosto dos seus textos/poesias. tenho afinidade a eles e a forma como vc escreve. continue escrevendo! abraços,tiago ianuck.

Anônimo disse...

Não sei se suporto, ou se já não me importo.

Só sei que em minha ampulheta, os dias são como grãos de areia:

Pequenos fragmentos aprisionados em uma ampola de vidro fino, protegidos dos ventos causadores das tempestades.

Grãos que não caem sem (a) gravidade.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Às vezes a ampulheta não desce em grãos, mas em blocos.