26/7/2009
Os primeiros cigarros datam século 9 d.C., na América Central, com os Maias fumantes. De lá para cá, o cigrarro ganhou o mundo a partir do século 19. Chegou a seu pico de consumo em 1965, comparando tamanho da população ao número de fumantes. Depois que o mundo habituava-se à divisão em dois grupos - fumantes e não-fumantes, descobriu-se os efeitos nocivos do cigarro sobre a saúde, muito em função de sua receita viciante. Pobres fumantes, a esta altura, já haviam descoberto que o cigarro não se resume à sensação da fumacinha do tabaco inalada. Há um valor social agregado. As boas conversas em rodas animadas, enquanto um cigarrinho é consumido calmamente. O compartilhamento fraterno do isqueiro e do fósforo. A resposta natural à clássica pergunta "tem fogo?!". Mas tudo bem, por um tempo os fumantes viraram-se bem. Provavelmente foi um fumante que sugeriu a criação dos cantinhos reservados aos fumantes, que continuavam sendo os cantos animados. Afinal, uma situação ocasionada por discriminação, origina união espontânea. Agora os cantos reservados estão em redução, tendendo à extinção. Os fumantes estão sendo rechaçados em prol de seu próprio bem-estar. E o lado social do nada inofensivo cigarro?! Onde fica?! Será que fica?! Na dúvida estão tentando achar alternativas menos radicais, mas nada efetivas. Até os tais cigarros eletrônicos contêm traços de substâncias tóxicas e carcinogênicas. A saída não seria estimular o lado social dos não-fumantes?! Que tal criar os falatórios?! Cantos reservados para dois dedos de prosa. Difícil será dosar o tempo relativo a cada dedo.●
sábado, 26 de dezembro de 2009
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